Grã-duquesa Anastásia Nikolaevna da Rússia foi a quarta filha e segunda mais nova do czar Nicolau II da Rússia e da czarina Alexandra Feodorovna, os últimos governantes autocráticos da Rússia imperial. Morreu assassinada por soldados bolcheviques aos 17 anos, junto com os demais membros da família imperial russa.
Desde a sua morte, circularam rumores persistentes sobre a sua
possível sobrevivência, alimentados pelo facto de a localização da sua
sepultura ter permanecido desconhecida durante as décadas do governo
comunista. A vala comum que escondia os restos mortais do czar, da sua
esposa e de três filhas foi descoberta perto de Ecaterimburgo
em 1991, mas os corpos de Alexei Nikolaevich e de uma das irmãs, não se
sabia se Maria ou Anastásia, não se encontravam no mesmo local.
Contudo, a teoria da sua possível sobrevivência foi completamente
desacreditada. Em Janeiro de 2008, cientistas russos anunciaram que
tinham desenterrado os restos mortais de um rapaz jovem e de uma mulher
perto de Ecaterimburgo em Agosto de 2007 e que, muito provavelmente,
estes pertenciam ao czarevich de treze anos e a uma das quatro
grã-duquesas Romanov. Cientistas forenses russos confirmaram esta
possibilidade a 30 de Abril de 2008. Em Março de 2009, foram publicados os resultados finais dos testes de
ADN pelo Dr. Michael Coble, do Laboratório de Identificação ADN das
Forças Armadas dos Estados Unidos da América. Estes testes provaram de
forma conclusiva que os restos mortais de todas as grã-duquesas tinham
sido encontrados e, por isso, nenhuma tinha sobrevivido.
Várias mulheres reivindicaram falsamente tratar-se de Anastásia, sendo a mais conhecida Anna Anderson.
O corpo de Anderson foi cremado aquando da sua morte em 1984, mas, dez
anos depois, foi possível realizar testes de ADN em pedaços de tecido e
cabelo que mostraram que ela não possuía qualquer parentesco com a
família imperial.
FONTE: Wikipédia
Família Romanov |
FONTE: Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário