Bastam apenas alguns minutos de caminhada pelas ruas de Guadalajara, no México, para entender como as cidades brasileiras estão atrasadas na questão da acessibilidade para deficientes físicos. É praticamente impossível encontrar uma esquina sem rampas destinadas a cadeirantes, todo o transporte público foi adaptado para atender pessoas com dificuldades de locomoção, e mensagens em braile podem ser lidas nos centros de informações turísticas. Desde que, há seis anos, a cidade foi escolhida para sediar os Jogos Parapan-americanos, as autoridades trataram de promover uma profunda transformação do espaço público. Estima-se que mais de US$ 50 milhões tenham sido destinados para tornar Guadalajara mais acessível – e esse esforço é visível em prédios, parques e praças. “Nosso objetivo foi deixar um legado para as próximas gerações”, disse Diego Monraz Villasenor, secretário de Transportes da cidade. É nesse ambiente amigável para todo tipo de público que começaram no sábado 12 os Jogos Parapan-americanos – e com promessa de show dos competidores brasileiros.
FONTE: Deficiente Ciente
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