A exemplo dos deficientes auditivos, os deficientes visuais acabam de marcar mais um ponto no quesito acessibilidade cultural. A ARPEF – Tavarua lançou em dezembro, sempre com o patrocínio da Petrobras, a terceira edição projeto “Cinema Nacional Legendado e Audiodescrito – Versão Videoteca”, que agora passa a beneficiar também pessoas com deficiência visual, acrescentando, por isso, a palavra ‘Audiodescrito’ ao título. O lançamento do projeto foi na sede da Associação de Reabilitação e Pesquisa Fonoaudiológica, em dezembro de 2010.
Em sua terceira edição, a versão Videoteca do projeto Cinema Nacional Legendado & Audiodescrito também é uma iniciativa da ARPEF, que há mais de 20 anos trabalha em prol da reabilitação dos surdos. O objetivo é levar entretenimento a lugares e pessoas que não são beneficiadas pela mostra Cinema Nacional Legendado & Audiodescrito, que está de volta às telas do CCBB do Rio e de São Paulo.
A mostra CNL tem chamado a atenção desde 2004, quando começou a ser exibida no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro. Pioneiro no país, o projeto incentiva o acesso à informação e ao lazer por meio de sessões gratuitas de filmes brasileiros atuais com legenda oculta, que permite ao deficiente auditivo acompanhar não só os diálogos das personagens, mas também o clima da cena, indicações de sons e música. A partir de 2007, a mostra passou a incluir também filmes com o sistema de audiodescrição.
O projeto foi idealizado pela fonoaudióloga Helena Dale, fundadora da Associação de Reabilitação e Pesquisa Fonoaudiológica (ARPEF), em parceria com o Centro de Produção de Legendas, que produz as legendas ocultas dos filmes exibidos no CCBB e da programação da TV Globo. O trabalho de audiodescrição vem sendo aprimorado com a participação de um grupo de deficientes visuais, que assistem à primeira versão do filme com audiodescrição e dão sugestões aos profissionais.
FONTE: Visão Carioca
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