Carlos Drummond de Andrade imitava com perfeição a assinatura dos outros. Para poupar-se de mais trabalho, falsificava a assinatura do chefe da repartição pública em que trabalhava. Ele tinha mania de picotar papel e tecido. “Se não fizer isso, saio matando gente pela rua”, dizia.
Autor do clássico O Cortiço, o escritor maranhense Aluísio Azevedo tinha o hábito de desenhar e pintar os personagens de seus livros sobre papelão.
A Comédia humana, de Honoré de Balzac, possui tantos personagens que o autor precisou fazer uma árvore genealógica. Desenhada nas paredes, ela ocupou três aposentos da casa. Aliás, o autor francês era um verdadeiro viciado em café. Chegava a consumir 50 xícaras por dia, e caso não houvesse café quente por perto, ele mastigava os próprios grãos.
O brasileiro Monteiro Lobato gostava de tomar café com farinha de milho, rapadura e – o que ele considerava uma verdadeira iguaria – içá torrado (mais propriamente o traseiro da popular tanajura). Outra mania do criador dos personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo era consertar quase tudo o que via pela frente.
FONTE: WIKIPÉDIA
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