O modo como as pessoas com deficiência foram vistas e tratadas variou imensamente ao longo do tempo: houve momentos em que ter uma deficiência era considerado um sinal santo e seu tratamento era sublime; em outros, o sinal era demoníaco e muitas morreram na fogueira. Houve também ações de exclusão e internação em instituições de “saúde” mental e capítulos históricos medonhos, como o holocausto, onde elas morreram massivamente.
E hoje?
Existem diferenças sobre como as pessoas com deficiência são tratadas em diferentes lugares e culturas, mas podemos dizer que comparado à desastrosa história que a humanidade construiu com essas pessoas, avançamos bem no processo de inclusão. Isso não significa que estamos confortavelmente localizados em um processo maravilhosamente perfeito - temos muito o que melhorar!
A primeira coisa essencial que
precisamos entender com relação à deficiência é que ela é um fenômeno social.
O mundo que conhecemos hoje é
organizado para pessoas sem deficiência: as escadas, os cinemas, os motéis, as
escolas, os clubes, tudo é pensado para o ser humano considerado “normal”
(importante colocar o normal entre muitas aspas).
A ideia central é que a deficiência
reflete, na verdade, uma desvantagem social. Se o mundo fosse
reorganizado de forma mais democrática, ser uma pessoa com deficiência seria
completamente diferente.
Nos aproximamos, desta forma, de um conceito de deficiência utilizado na
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência em 2008: “Pessoas
com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual ou sensorial os quais, em interação com diversas barreiras,
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas”.
FONTE:http://costumeiratrasladada.blogspot.com.br
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