Faça contato verbalmente. A primeira forma de aproximação de um cego é fazer contato verbal. Pode tocá-lo se for o caso. Ao se afastar, dê um toque para avisar que vai se distanciar e não deixá-lo falando sozinho.
Não tem problema convidá-los para espetáculos. Pode chamar amigos cegos para ir ao cinema ou teatro. “Um amigo que enxerga se interessou por uma amiga cega e perguntou o que eles poderiam fazer. Quando falei cinema, ele tomou um susto e disse: ‘Não me leve a mal, mas o que vamos fazer lá?’ Respondi: “Passear no shopping, comer pipoca... não é só a tela. São vários estímulos. E se ela tiver alguma dúvida sobre o filme, você explica baixinho”, conta Renato.
Não pegue no braço, muito menos no da bengala. Se for oferecer ajuda para um cego atravessar a rua, o correto é dar o ombro, andar de braços dados ou fazer uma concha com a mão para ele colocar o cotovelo e sentir que tem apoio.
Ajuste sua velocidade à dele. A velocidade é muito importante, pois todo deficiente visual caminha de forma lenta e com precaução.
Mostre a casa. Se for receber um deficiente visual em sua casa, faça uma visita monitorada pelos cômodos e explique a localização das mobílias. Isso lhe dará autonomia. As portas devem estar sempre abertas ou fechadas, nunca entreabertas.
Não toque na bengala. A bengala é o olho do deficiente visual, nunca tente guiá-lo puxando-a.
FONTE: IG
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