quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

JAPÃO CRIA DISPOSITIVO PARA IDOSOS COM DEMÊNCIA




      O Japão é o país com a maior proporção de idosos do mundo: mais de 26% da população tem 65 anos ou mais.
 
      Em 2015, o número de pessoas com mais de 80 anos alcançou 10 milhões pela primeira vez, e a perspectiva é que o envelhecimento continue avançando.
 
      Autoridades calculam que praticamente um terço da população japonesa será idosa em 2030.
 
      Mas o Japão também é um dos países em que a terceira idade desfruta de melhor qualidade de vida – depois de Suécia e Noruega -, segundo informe de 2013 da HelpAge International, rede internacional de organizações pelo direito dos idosos.
  
      A demência é uma das enfermidades que mais afetam as pessoas em terceira idade em todo o mundo.
 
      Mas o país asiático encontrou uma solução para que, na medida do possível, pessoas afetadas por problemas de memória possam encontrar o caminho de casa caso se percam.
 
      Em Iruma, cidade ao norte de Tóquio, muitos moradores com demência senil estão sendo monitorados por meio de códigos de barra quadrados, os QR codes, instalados nas unhas dos dedos das mãos e pés.
 
      Os QR codes também são conhecidos como “códigos de resposta rápida” (daí a sigla QR, iniciais de “quick response”, “resposta rápida” em inglês) e armazenam informações pessoais em uma matriz de pontos ou em um código de barras bidimensional.
 
      Esses códigos estão sendo colocados em adesivos de um centímetro, e reúnem dados do idoso, como endereço de casa e telefone de contato.
 
      O serviço é gratuito e foi lançado em dezembro de 2016 pela primeira vez no país.
 
      A tecnologia permite à polícia obter dados pessoais da pessoa apenas escaneando o código, que é a prova d’água e pode ficar grudado na unha por até duas semanas.
 
      Segundo um policial relatou à agência de noticias AFP, o novo método tem vantagens em relação ao sistema anterior.
 
      “Já existiam adesivos com QR codes para roupa ou sapatos, mas pessoas com demência nem sempre os usavam.”
 
FONTE: CASA ADAPTADA
 

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