Imagine uma mulher que, por um motivo ou
outro, acaba de ter a perna amputada e algo simples, como utilizar o sapato de
salto alto de que tanto gostava, deixa de ser possível?
Foi pensando nesta situação que os estudantes Lincoln Liberato Garcia de Moura e Zenaide Lima, do curso de Gestão de Qualidade da Universidade de Sorocaba (Uniso), desenvolveram uma ideia simples, porém genial.
Ao longo de seis meses, eles pensaram em algo original para que mulheres com pernas mecânicas pudessem utilizar saltos normalmente. Ao invés das próteses fixas, que impedem a utilização do acessório mais amado por nove entre dez mulheres, eles desenvolveram um tornozelo articulado com várias possibilidades de movimentos.
A novidade foi apresentada durante a Maratona de Projetos da Uniso. Aclamados entre os participantes e público presentes no evento, realizado no campus Trujillo, os alunos conquistaram o primeiro lugar na classificação.
“Embora ridiculamente simples, não tinha visto nada parecido no mercado. Então resolvi investir nisso”, disse Lincoln. Para ele, o fato de utilizar pernas mecânicas não deve interferir na autoestima de uma mulher. Com a nova prótese, a tendência é que ela não perca sua feminilidade.
Com o protótipo funcionando, os estudantes pretendem levar o projeto adiante, pensando, sobretudo, no benefício que a nova prótese pode trazer à vida de muitas que utilizam pernas mecânicas. “A ideia é trazer a mulher de volta desta exclusão”, finalizou Lincoln.
Os alunos foram orientados pelo Professor Mestre Adilson Spim.
FONTE: PORTAL DA INCLUSÃO
Nenhum comentário:
Postar um comentário