Espártaco (ou Spartacus) colocou em risco a república romana ao liderar uma revolta de escravos. Enfrentou as legiões por dois anos e só foi derrotado pela intervenção das tropas experientes do general Pompeu.
Nascido na Trácia, no nordeste da Grécia, provavelmente em 113 a.C., foi pastor e soldado romano. Após desertar, tornou-se chefe de uma quadrilha. Em 73 a.C., foi preso e vendido em Cápua, no sul da península Itálica, a uma escola de gladiadores do lanista (negociante e treinador de gladiadores) Lêntulo Baciato, ex-legionário e ex-gladiador. Segundo o historiador grego Plutarco, Espártaco revoltou-se contra a humilhação e injustiças cometidas por Lêntulo e fugiu com outros cativos.
Roma enviou tropas para acabar com a rebelião, mas elas foram derrotadas pelos fugitivos. A notícia da revolta se espalhou e vários escravos se uniram aos rebeldes refugiados no monte Vesúvio (um vulcão, em Nápoles).
O governo romano enviou então o pretor Cláudio Glaber, com 3 mil homens, para neutralizar a revolta. Glaber fechou a única saída das escarpas do Vesúvio. Como não queria passar pela humilhação de lutar contra escravos, o pretor planejou matá-los de fome. Mas Espártaco desceu a montanha com cordas e atacou de surpresa. Os romanos fugiram, abandonando as armas.
A cada vitória, o contingente rebelde recebia a adesão de agricultores pobres, desempregados e outros escravos. O avanço de um outro pretor, Públio Varino, foi detido pelas táticas de guerrilha dos gladiadores. No final de 73 a.C., o exército de Espártaco já contava com cerca de 100 mil homens.
Os revoltosos se dividiram. Uma parte permaneceu no Sul da península Itálica. Espártaco e outro grupo foram para o Norte. O plano era atravessar os Alpes e chegar à Gália e depois, à sua terra natal, a Trácia. Dois cônsules foram destacados para atacá-los.
Gélio Publícola foi para o Sul. E Lêntulo Clodiano foi interceptar a coluna ao norte. No Monte Gargano, na Apúlia, Gélio venceu os 20 mil rebeldes, liderados por Crixo, que morreu na batalha. O cônsul partiu então para ajudar Lêntulo, mas os escravos destruíram os dois exércitos romanos.
O governador da Gália Cisalpina, Cássio Longino, atacou Espártaco com 10 mil homens em Mutina (atual Módena), mas também foi derrotado. Espártaco poderia continuar a viagem para o norte, mas decidiu voltar para o sul, talvez para atacar Roma, que tinha dois de seus principais generais em campanhas distantes: Pompeu, na Espanha, e Lúculo, na Trácia. O Senado romano destacou Marco Crasso para combatê-lo.
Evitando a capital, Espártaco venceu outras duas colunas romanas e continuou no rumo sul. O objetivo era chegar ao mar e atravessar para a Sicília. Foi feito um acordo com piratas, mas os espiões de Crasso descobriram o plano e subornaram os corsários.
Espártaco tentou negociar sua rendição, mas Crasso negou-lhe esse direito. Sem outra saída, o rebelde atacou o exército romano no norte da Lacânia, em 71 a.C.
Plutarco conta que Espártaco tentou matar Crasso, mas não conseguiu chegar até o general. O exército dos rebeldes foi derrotado e os seis mil combatentes que sobreviveram foram crucificados ao longo dos 200 quilômetros da Via Ápia, de Cápua, perto de Nápoles, a Roma, de modo a atemorizar outros escravos e impedi-los de qualquer movimento rebelde.
Nascido na Trácia, no nordeste da Grécia, provavelmente em 113 a.C., foi pastor e soldado romano. Após desertar, tornou-se chefe de uma quadrilha. Em 73 a.C., foi preso e vendido em Cápua, no sul da península Itálica, a uma escola de gladiadores do lanista (negociante e treinador de gladiadores) Lêntulo Baciato, ex-legionário e ex-gladiador. Segundo o historiador grego Plutarco, Espártaco revoltou-se contra a humilhação e injustiças cometidas por Lêntulo e fugiu com outros cativos.
Roma enviou tropas para acabar com a rebelião, mas elas foram derrotadas pelos fugitivos. A notícia da revolta se espalhou e vários escravos se uniram aos rebeldes refugiados no monte Vesúvio (um vulcão, em Nápoles).
O governo romano enviou então o pretor Cláudio Glaber, com 3 mil homens, para neutralizar a revolta. Glaber fechou a única saída das escarpas do Vesúvio. Como não queria passar pela humilhação de lutar contra escravos, o pretor planejou matá-los de fome. Mas Espártaco desceu a montanha com cordas e atacou de surpresa. Os romanos fugiram, abandonando as armas.
A cada vitória, o contingente rebelde recebia a adesão de agricultores pobres, desempregados e outros escravos. O avanço de um outro pretor, Públio Varino, foi detido pelas táticas de guerrilha dos gladiadores. No final de 73 a.C., o exército de Espártaco já contava com cerca de 100 mil homens.
Os revoltosos se dividiram. Uma parte permaneceu no Sul da península Itálica. Espártaco e outro grupo foram para o Norte. O plano era atravessar os Alpes e chegar à Gália e depois, à sua terra natal, a Trácia. Dois cônsules foram destacados para atacá-los.
Gélio Publícola foi para o Sul. E Lêntulo Clodiano foi interceptar a coluna ao norte. No Monte Gargano, na Apúlia, Gélio venceu os 20 mil rebeldes, liderados por Crixo, que morreu na batalha. O cônsul partiu então para ajudar Lêntulo, mas os escravos destruíram os dois exércitos romanos.
O governador da Gália Cisalpina, Cássio Longino, atacou Espártaco com 10 mil homens em Mutina (atual Módena), mas também foi derrotado. Espártaco poderia continuar a viagem para o norte, mas decidiu voltar para o sul, talvez para atacar Roma, que tinha dois de seus principais generais em campanhas distantes: Pompeu, na Espanha, e Lúculo, na Trácia. O Senado romano destacou Marco Crasso para combatê-lo.
Evitando a capital, Espártaco venceu outras duas colunas romanas e continuou no rumo sul. O objetivo era chegar ao mar e atravessar para a Sicília. Foi feito um acordo com piratas, mas os espiões de Crasso descobriram o plano e subornaram os corsários.
Espártaco tentou negociar sua rendição, mas Crasso negou-lhe esse direito. Sem outra saída, o rebelde atacou o exército romano no norte da Lacânia, em 71 a.C.
Plutarco conta que Espártaco tentou matar Crasso, mas não conseguiu chegar até o general. O exército dos rebeldes foi derrotado e os seis mil combatentes que sobreviveram foram crucificados ao longo dos 200 quilômetros da Via Ápia, de Cápua, perto de Nápoles, a Roma, de modo a atemorizar outros escravos e impedi-los de qualquer movimento rebelde.
FONTE: http://educacao.uol.com.br/
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