Por mais que a rainha do Egito seja retratada até hoje como irresistível ao homens e seja conhecida por usar o corpo e a beleza para influenciar a política, a verdade é que esses não eram os atributos mais relevantes de Cleópatra. Na verdade, o que a tornava mais atraente, na época, era o fato de ser uma mulher culta, que entendia e falava várias línguas, sabia matemática, filosofia, oratória e astronomia.
Cleópatra se juntou a Júlia César por volta de 46 a.C e, com ele, foi viver em Roma. Dizem que a presença da rainha do Egito entre os romanos causou grande reboliço, já que eles não escondiam de ninguém a posição de amante de Cleópatra. A mulher, que se considerava uma verdadeira deusa na Terra, chegou até mesmo a erguer uma estátua sua, completamente dourada, no templo de Vênus Genetrix.
Conforme apontam alguns registros histórico, Cleópatra só saiu de Roma depois de Júlio César ser esfaqueado até a morte, no Senado, em 44 a.C. Mas, até então, ela já havia deixado várias marcas suas na cidade. Até mesmo seu estilo exótico de cabelo e as jóias de pérolas que usava se tornaram moda em Roma.
Cleópatra, mesmo em sua histórica promiscuidade, amou profundamente Marco Antônio, com quem teve 3 filhos. Contam que durante o auge da paixão entre os dois, por volta de 41 a.C, ela e Marco Antônio fundaram um clube da bebedeira. Dizem que esse clube foi desculpa para muitas festas e bacanais durante o ano inteiro, regadas a muita bebida e comida.
Conta a lenda que Cleópatra teria se matado ao permitir que uma cobra a mordesse e envenenasse seu corpo. Mas há quem conteste essa versão dos fatos.
O historiador e filósofo, Plutarco (que viveu na Roma antiga na primeira década do século 1 depois de Cristo), por exemplo; afirmou que a rainha do Egito mantinha escondido em suas roupas um veneno muito potente. Outros historiadores, mais recentes até, apostam que Cleópatra possa ter usado um alfinete, mergulhado no veneno de cobra, para se envenenar, ao espetar seu corpo com ele.
Embora tenha nascido no Egito, a origem familiar de Cleópatra vem da Macedônia. Contam que a família da rainha chegou ao poder depois da morte de Alexandre, O Grande; em 323 a.C, quando Ptolomeu I, naquela época um dos generais do imperador, assumiu as rédias do governo. A partir de então, esse parente distante da rainha fundou a dinastia dos Ptolomeus, que durou quase 3 séculos.
Mas, mesmo não sendo etnicamente egípcia, Cleópatra abraçou muitos dos costumes antigos do País. Ela também foi a primeira governante de sua dinastia a aprender a língua do Egito.
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