Um garoto indiano, um tigre de Bengala, um orangotango, uma zebra e uma hiena. Todos num único barco salva-vidas em pleno oceano. Assim é a vida de Piscine Patel, ou simplesmente Pi, após sofrer um naufrágio. A história nada comum é surpreendente e o diretor Ang Lee conseguiu transportar a sua grandeza para o cinema num filme memorável. A gente sai do cinema surpreso e fica "revendo" o filme na cabeça no dia seguinte...
Yann Martel, o autor do livro "a vida de Pi", assumiu publicamente que parte da sua história é plágio de um livro do gaúcho Moacyr Scliar (Max e os Felinos), onde Max, um garoto sensível que, em meio a viagem de barco, é obrigado, graças a um naufrágio, a dividir o pequeno espaço de um barco com um imenso Jaguar, um felino que sempre lhe aterrorizou.
Os dois escritores teriam conversado por telefone e tudo estaria certo. O filme é praticamente uma fábula (e aí vamos considerar Pi como um animal, visto que nas fábulas os animais são os protagonistas) que fala da mediocridade e da grandeza do ser humano. Na minha modesta opinião, um dos melhores filmes do ano.
por Cristiano Refosco
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