sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

DETETIVES DA HISTÓRIA - ESCRAVA ANASTÁCIA



      
      A existência da escrava Anastácia é colocada em dúvida pelos estudiosos do assunto, já que não existem provas materiais da mesma.
      Seu culto foi iniciado em 1968, quando numa exposição da Igreja do Rosário do  Rio de Janeiro em homenagem aos 80 anos da Abolição, foi exposto um desenho de Étienne Victor Arago representando uma escrava do século XVIII que usava Máscara de Flandres que permitia á pessoa enxergar e respirar, sem, contudo, levar alimento á boca.
      No imaginário popular, a Escrava Anastácia era uma escrava de linda e rara beleza, que chamava atenção de qualquer homem. Ela era curandeira, ajudava os doentes, e com suas mãos, fazia verdadeiros milagres. Por se negar a ir para a cama com seu senhor e se manter virgem, apanhou muito e foi sentenciada a usar uma máscara de ferro por toda a vida, só tirada às refeições, e ainda sendo espancada, o que a fez durar pouco tempo, tempo esse que sofreu verdadeiros martírios. Quando Anastácia morreu, seu rosto estava todo deformado. Escrava Anastácia é cultuada tanto no Brasil quanto na África.
      Há um Santuário da Escrava Anastácia no Rio de Janeiro, mais precisamente na Rua Taubaté, 42, Oswaldo Cruz.

FONTE: WIKIPÉDIA

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

DEFICIENTES VISUAIS DA BAHIA RECEBERÃO CONTAS EM BRAILE





      
     As pessoas com deficiência visual que moram na Bahia vão receber contas de energia elétrica, telefone e extratos bancários em braile. A medida passa a valer a partir de 15 de maio deste ano.
      A lei foi sancionada pelo governador do estado, Jaques Wagner, na ultima sexta-feira, 14 de ferevero e publicada nesta segunda-feira (17/02) no Diário Oficial do Estado (DOE).
     A mudança não vai gerar custo adicional aos cidadãos. De acordo com a lei, de número 12.953, o deficiente visual deve solicitar o recebimento dos boletos de pagamento em braile às empresas que prestam os serviços.

FONTE: Rede Saci

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O QUADRO DO MENINO CHORANDO







       Todo mundo gosta de histórias inexplicáveis, e o chamado “quadro do menino chorando”, pintado pelo italiano Giovanni Bragolin, acabou se transformando em lenda urbana durante a década de 80, justamente por estar envolto em uma aura de mistério. O artista, na verdade, se chamava Bruno Amadio, e ficou famoso por retratar uma série de meninos e meninas chorosos.


      Como toda lenda que se preze, a do quadro de Amadio está recheada de contradições, eventos inexplicáveis, controvérsias e uma pitada de ocultismo. O artista chegou a frequentar uma academia de artes de Veneza — sua cidade natal — e uma das versões da lenda, que começou a circular na Inglaterra, conta que o quadro que acabou ganhando fama de “amaldiçoado” foi um retrato que Amadio fez do próprio filho.
      O garotinho morria de medo do fogo e, para fazê-lo chorar para a pintura, Amadio segurava fósforos queimando diante de seu rostinho. Ainda de acordo com essa versão da lenda, o menino teria falecido algumas semanas após a obra ser finalizada, e o artista durante um incêndio terrível em sua casa — só para constar, segundo os registros, o italiano nasceu em 1911, e veio a falecer apenas em 1981.

      
      A lenda acabou se consolidando depois que o retrato do menino passou a ser produzido em série na Inglaterra, e diversos incêndios registrados no país foram atribuídos à maldição do quadro, que era um dos poucos itens encontrados intactos após os incidentes. Um conhecido tabloide britânico chegou a publicar um extenso artigo sobre investigações relacionadas à pintura, e inclusive foram organizadas campanhas públicas para destruir as figuras.

Bragolin
    Além da história que circulou — e foi consolidada pelo tabloide — na Inglaterra, também existem versões não menos interessantes, incluindo as demais crianças retratadas por Bragolin. Uma delas conta que o pintor, passando por dificuldades ao não conseguir vender seus quadros, decidiu fazer um pacto com om diabo. No entanto, em vez de oferecer a própria alma no “negócio”, o artista teria vendido as dos compradores de suas pinturas. Espertinho...


      Outra versão conta que as pinturas contariam com várias mensagens subliminares, e algumas das crianças retratadas apareceriam com as pupilas dilatadas. O pintor inclusive teria confessado que a causa disso era que os pequenos estariam mortos, e que eram crianças reais que haviam sido abduzidas para serem entregues ao demônio.


      Existe ainda a história de que Bragolin, depois de fugir da Itália para a Espanha durante a guerra, teria usado como “modelos” as crianças que viviam em um orfanato local que foi — adivinhe! — destruído algum tempo depois em um terrível incêndio. Dizem também que o pintor teria pedido a todos os que tivessem obras suas que se desfizessem delas, e que teria inclusive dado uma entrevista a um famoso programa de variedades aqui no Brasil! 


Um fato que liga o pintor italiano fortemente com o Brasil, é de ele ter, supostamente, ido ao Fantástico ceder uma entrevista nos anos 80, onde teria implorado para que as pessoas que tivessem seus "Crying Boys" em suas casas, os queimassem. Mas, no entanto, nunca houve uma prova de que a entrevista realmente existiu. Por mais que se procurem vídeos no youtube ou registros escritos, nunca nada foi encontrado que comprovasse a entrevista.
A vida de Bragolin foi com certeza uma polêmica. Não há sites que indiquem clara e convictamente onde ele nasceu, de quem era filho, onde passou sua infância. Tudo que se sabe é sobre sua misteriosa lenda urbana.





FONTE:  http://www.megacurioso.com.br/

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

JOVEM COM HIDROCEFALIA É APROVADA EM VESTIBULAR



      Quando saiu a lista de aprovados no vestibular da Universidade Estadual de Goiás (UEG), a jovem Márcia Souza Rodovalho, de 21 anos, e sua família comemoraram muito. A aprovação para o curso de letras é uma vitória para a estudante que nasceu com hidrocefalia crônica, uma doença que provoca um acúmulo de líquido no interior da cavidade craniana e, segundo os médicos, a deixou com apenas 10% de chance de sobreviver. “A gente comemorou com pizza. Fiquei muito feliz quando vi o resultado. Foi uma festa para todo mundo”, contou a estudante ao G1.
      Moradora de Anápolis, a 55 km de Goiânia, Márcia nasceu, em setembro de 1992, com a doença e cerca de 80% do cérebro lesionado. Ela já passou por cinco cirurgias no cérebro e possui duas válvulas, que drenam o líquido gerado em excesso. Para a mãe, a funcionária pública Norys Souza Rodovalho, de 55 anos, é motivo de orgulho saber que a filha superou tantos desafios e conseguiu entrar em uma universidade. “É uma conquista muito grande para quem não ia sequer engolir, que teria que se alimentar por sonda. É algo grandioso. Fiquei muito feliz”, afirma.

      Márcia foi aprovada em 1ª chamada no processo seletivo 2014/1 por meio de cotas para pessoas com deficiência. Atualmente, a universidade possui 91 estudantes com algum tipo de problema físico ou mental. Segundo a UEG, o Núcleo de Acessibilidade Aprender Sem Limites oferece a assistência necessária a esses alunos.
      Há dois anos Márcia resolveu colocar sua história no papel e começou a escrever uma autobiografia. Foi então que surgiu a ideia de prestar vestibular para um curso de letras. “As matérias de humanas eu gosto demais. Sempre gostei de ler e escrever. Até pensei em fazer jornalismo, mas vi que seria difícil para mim e também o que eu queria mesmo era letras”, ressalta.
Márcia conta que está ansiosa para o início das aulas, previsto para abril. Em visita à universidade, ela relata que foi bem recebida. “Temo a adaptação, porque acho que sou diferente dos colegas da escola, mas acho que vão ser receptivos. Todos querem me cumprimentar, abraçar, gosto desse carinho”, afirma.
      Segundo a jovem, ela sempre foi incentivada a estudar pela família e pelo neurocirurgião Paulo César Francisco. Desde pequena, Márcia estudou em escolas públicas. Simultaneamente, até aos 14 anos, ela também frequentava a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Anápolis.
      “No começo foi complicado, até os dez anos, por exemplo, ela não conseguia controlar as necessidades. Na Apae, recebeu um apoio multidisciplinar e foi se desenvolvendo. No ensino médio a gente descobriu que ela poderia chegar a uma universidade”, explica a mãe.
      Norys acredita que a filha vai evoluir ainda mais durante a faculdade. “É uma alegria grande saber que nesses quatro anos ela vai conviver com gente da idade dela. Ela vai desenvolver, vai se relacionar e isso é muito importante”, acredita.
      Acompanhando Márcia desde que nasceu, o neurocirurgião Paulo César Francisco se tornou amigo da estudante. Ela afirma que o médico foi importante para que gostasse de ler. Inclusive, foi ele quem deu para Márcia o livro Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, que é um dos preferidos da jovem. “Percebi que ela precisava desenvolver a leitura e que aceitava as sugestões. Então, passei a incentivá-la”, disse o neurocirurgião.
      Atualmente, Márcia visita cerca de três vezes por ano o especialista. Paulo César acredita que a jovem não vá precisar passar por nova cirurgia no cérebro. “Ela está em uma fase estável. Ao olhá-la na rua, você não vê nada de diferente. Ela se comunica bem e é talentosa. Ela só possui um pouco de deficiência na parte de cálculos”, explica.

Fonte: Paula Resende, G1

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

EVOLUÇÃO DA CADEIRA DE RODAS




      A origem da cadeira de rodas remonta ao século XVI mais precisamente ao ano de 1595, tendo sido construída para o Rei Filipe II de Espanha. Na época, foi apelidada de cadeira para inválidos. Esta cadeira já possuía o seu conjunto de rodas com o suporte para os pés.
      Em 1655 o construtor de relógio Stephen Farfler que tinhas as duas pernas amputadas e que viveu em Nuremberga, na Alemanha, construiu uma cadeira de rodas que mais se assemelhava a uma espécie de triciclo. Era movida por manivelas de mão que acionavam a roda da frente por meio de uma roda dentada interna. Acredita-se que foi inspirada por Johann Haustach, que já projetara uma cadeira "movida à mão" para seu próprio uso cerca de dez anos antes.

      
       Em 1869 é patenteada uma cadeira de rodas com rodas traseiras de empurrar pequenas rodas dianteiras. Posteriormente diversas evoluções foram surgindo, umas mais úteis outras mais fantasiosas

         Em 1944, Ludwig Guttman através de um programa de reabilitação no Stoke Mandeville Hospital, em Aylesbury, Inglaterra, adaptou a utilização de cadeiras de rodas aos desportos existentes, tendo sido organizado os primeiros jogos em 1947, os 'World Stoke Mandeville Wheelchair Games'.
         O primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas ocorreu em 1946 nos Estados Unidos. Desde então o jogo tem-se espalhado pelo mundo, e neste momento milhares de atletas o praticam.

FONTE: http://www.cadeirarodas.com/



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

GRANDES NOVELAS - ROQUE SANTEIRO








      Eu tinha 7 anos quando estreou Roque Santeiro. Certo que não tinha muito entendimento da profundidade da trama, mas lembro que a novela virou "obrigação" da  noite. Impossível não assistir. Fosse pela extravagância dos personagens, pela misteriosa figura do Professor Astromar (que virava lobisomem) ou para descobrir qual seria o final daquela história, Roque Santeiro era o comentário naquele verão de 1985/1986.
    Agora, lembrando daquela época, me vi brincando de "Roque Santeiro" com as minhas primas. Sim, crianças brincando de novela, coisa que hoje não vemos mais. 
       A música "Dona",  que foi gravada pelo Roupa Nova virou hino nacional, assim como  "Roque Santeiro", de Sá & Guarabira.
        Um clássico, sem sombra de dúvida.
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      Em 1975, em comemoração aos 10 anos TV Globo, Dias Gomes começou a escrever A Saga de Roque Santeiro e a Incrível História da Viúva que Foi Sem Nunca Ter Sido, a nova atração do horário nobre que prometia inovar o gênero. A novela, então dirigida por Daniel Filho, já tinha 10 capítulos editados e quase 30 gravados quando foi proibida pela Censura do Regime Militar de ir ao ar na noite de sua estreia. 





       
      Dias Gomes baseou-se em sua peça teatral O Berço do Herói, escrita em 1963 e proibida dois anos depois pela Censura do Governo Militar.


       Dez anos depois, em 1985, com os ares liberais da Nova República, Roque Santeiro pôde enfim estrear tornando-se um dos maiores sucessos da TV brasileira de todos os tempos. A novela explodiu de norte a sul do país, era vista por mais de 80% do público. Tornou-se fenômeno de Ibope e faturamento.

       A notável penetração de Roque Santeiro nos hábitos brasileiros, discutindo religião, misticismo popular e política, descartando o romantismo e adotando a caricatura no lugar de personagens psicológicos, devolveu à telenovela sua função de catalisadora das massas.

       Cansado do ritmo da TV, Dias Gomes chamou Aguinaldo Silva, então com 42 anos de idade, para ser co-autor da novela. Dos 209 capítulos da trama, Dias escreveu 99: os 51 iniciais e os 48 finais. Aguinaldo escreveu 110.





       Foram gravados dois finais para a novela, no estilo do filme Casablanca (1942), nos quais Porcina (Regina Duarte) fica na dúvida se embarca com Roque (José Wilker) no avião ou continua com Sinhozinho Malta (Lima Duarte). A viúva opta por permancecer ao lado do coronel, e os dois terminam acenando para Roque, que vai embora.



       A trilha sonora obteve enorme sucesso e levou a gravadora Som Livre a abrir um precedente: pela primeira vez deixou de produzir a trilha sonora internacional de uma novela para lançar um segundo volume da trilha nacional. O volume I vendeu mais de meio milhão de cópias em apenas três meses.

       Apesar de dividirem a autoria, Dias Gomes e Aguinaldo Silva acabaram tornando público os ciúmes pelos louros do sucesso de Roque Santeiro. No período em que esteve ausente da novela, Dias teria se irritado com a exposição de Aguinaldo na mídia por conta deste sucesso.
       A menos de dois meses do fim da trama, o choque entre os autores se agravou e a Globo teve de intervir. Eles disputavam direitos autorais; mas, mais do que lucros, o que cada um queria era reivindicar para si a paternidade do fenômeno.


ELENCO:
JOSÉ WILKER - Roque Santeiro (Luís Roque Duarte)

REGINA DUARTE - Viúva Porcina (Porcina da Silva)

LIMA DUARTE - Sinhozinho Malta (Francisco Malta)

ARY FONTOURA - Seu Flô (Florindo Abelha)

ELOÍSA MAFALDA - Dona Pombinha

LUCINHA LINS - Mocinha

ARMANDO BÓGUS - Zé das Medalhas

CÁSSIA KISS - Lulú (Lugolina)

FÁBIO JÚNIOR - Roberto Mathias (Roque Santeiro no filme de Gerson)

YONÁ MAGALHÃES - Matilde

PAULO GRACINDO - Padre Hipólito

CLÁUDIO CAVALCANTI - Padre Albano

LÍDIA BRONDI - Tânia

EWERTON DE CASTRO - Gerson do Valle

PATRÍCIA PILLAR - Linda Bastos (Viúva Porcina no filme de Gerson)

LUIZ ARMANDO QUEIRÓZ - Tito Moreira França

RUY REZENDE - Professor Astromar Junqueira

JOÃO CARLOS BARROSO - Toninho Jiló

ARNAUD RODRIGUES - Cego Jeremias

NELSON DANTAS - Beato Salu (Salustiano)

MAURÍCIO DO VALLE - Delegado Feijó (Navalhada no filme de Gerson)

CLÁUDIA RAIA - Ninon (Maria do Carmo)

ÍSIS DE OLIVEIRA - Rosaly

NÉLIA PAULA - Amparito Hernandez

OTHON BASTOS - Ronaldo César

OSWALDO LOUREIRO - Navalhada (Aparício Limeira)

MILTON GONÇALVES - Lourival Prata (Promotor Público)

WANDA KOSMO - Dona Marcelina

ELIZÂNGELA - Marilda

ILVA NIÑO - Mina (Filismina)

TONY TORNADO - Rodésio

MAURÍCIO MATTAR - João Ligeiro

CRISTINA GALVÃO - Dondinha

WALDIR SANTANNA - Terêncio

ALEXANDRE FROTA - Luisão

CLÁUDIA COSTA - Carla

LUÍS MAGNELLI - Decembrino

LÍCIA MAGNA - Ciana

SANDRO SOLVIAT - Imperador

ANA LUIZA FOLLY - Noêmia

E OUTROS...
FONTE:  http://teledramaturgia.com.br/






quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O HOMEM DOS SONHOS




      Em janeiro de 2006 o paciente de um psiquiatra desenhou o rosto de um homem que vinha aparecendo sempre em seus sonhos. Em mais de uma vez chegou a dar conselhos sobre sua vida pessoal. Sua Mulher jura que nunca conheceram esse homem. O desenho ficou jogado em cima da mesa do tal psiquiatra até que outro paciente também o reconheceu como sendo o sujeito com o qual vinha sonhando e afirmou nunca tê-lo visto, a não ser nos sonhos.
        Estranhando o fato, o psiquiatra fez cópias do retrato e os enviou à outros colegas. Em poucos meses, recebeu 4 respostas positivas de pessoas que haviam sonhado também com “este homem”.
       De lá para cá, cerca de 2 mil pessoas pelo mundo todo alegaram já ter visto este homem em seus sonhos e todos afirmam nunca tê-lo visto antes. Pelo que se sabe, este homem não existe fora dos sonhos. Pelo menos até agora ninguém, em todo o mundo, foi reconhecido por ser ele.
     O caso é estranho e já existem diversas teorias tentando explica-lo, mas nenhuma com dados ou fatos que a comprove.
      Acha que é mentira? Já fizeram um site que reúne relatos de pessoas de todos os lugares do mundo que sonharam ou viram o homem. Se você viu também pode mandar seu relato pra lá, eles também já espalharam cartazes em vários lugares no mundo todo em diversas línguas procurando pista.

FONTE: DOM PARANORMAL, http://www.thisman.org/

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

HOLOCAUSTO - O EXTERMÍNIO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS- PARTE 2



           O programa T-4 tornou-se o modelo para o extermínio em massa de judeus, ciganos, e outras vítimas, nos campos equipados com câmaras de gás criados pelos nazistas em 1941 e 1942. O programa também serviu como centro de treinamento para os membros das SS que trabalhavam nos campos de extermínio. 
                 Adolf Hitler autorizou o início do programa de "eutanásia", ou seja, o extermínio sistemático de alemães [arianos] que os nazistas consideravam como "indignos de viver", fossem eles adultos, velhos ou crianças. A ordem de execução do programa veio antes da Guerra (1º de setembro de 1939). A princípio, os médicos e enfermeiros dos hospitais alemães foram encorajados a negligenciar seus pacientes. Desta forma, vários morreram de inanição ou doenças. Algum tempo depois, grupos de “consultores” passaram a visitar os hospitais e clínicas decidindo quem deveria viver ou morrer. Os “escolhidos” para serem eliminados eram enviados para vários centros de extermínio do programa de “eutanásia” e executados com injeções letais ou em câmaras de gás, dentro do território da “Grande Alemanha”.
                   Em 3 de agosto de 1941, o bispo de Münster, Dom Clemens August Graf von Galen, denunciou publicamente em um sermão os assassinatos dos pacientes indefesos. A população alemã foi obrigada a tomar conhecimento do programa de “eutanásia” que era, supostamente, secreto. A partir de então, outras figuras públicas e clérigos também passaram a se opor às execuções.
            A crítica crescente a aquele programa de extermínio, fez com que Adolf Hitler ordenasse seu encerramento, e as câmaras de gás dos vários centros de “eutanásia” foram desmontadas, muito tarde, pois cerca de 70.000 pacientes deficientes físicos e intelectuais, alemães e austríacos, já haviam sido cruelmente assassinados. Embora o programa de “eutanásia” houvesse sido oficialmente acabado, a execução de deficientes continuou sendo realizada secretamente em bases individuais.

FONTE: http://www.ushmm.org/


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A HISTÓRIA DAS COISAS - PIPOCA


      Os primeiros europeus que chegaram ao continente americano descreveram a pipoca, desconhecida para eles, como um salgado à base de milho usado pelos índios tanto como alimento quanto como enfeite para o cabelo. Sementes de milho usadas para fazer pipoca foram encontradas por arqueólogos não só no Peru, como também no atual Estado de Utah, nos Estados Unidos, o que sugere que ela fazia parte da alimentação de vários povos americanos. Sabe-se, porém, que inicialmente os índios preparavam a pipoca com a espiga inteira sobre o fogo. Depois, eles passaram a colocar só os grãos sobre as brasas - até inventarem um método mais sofisticado: cozinhar o milho numa panela de barro com areia quente.
      A pipoca já era vendida em feiras e parques nos Estados Unidos no século XIX. No fim desse período, surgiram os primeiros cinemas americanos, e, com eles, vieram os ambulantes e seus carrinhos com pipoca e guloseimas, mistura de pipoca, amendoim e açúcar queimado. No começo, os donos dos cinemas torciam o nariz e achavam que a pipoca distraía os espectadores dos filmes.

   Durante a Grande Depressão, a pipoca era relativamente barata e se tornou popular. Assim, o negócio da pipoca prosperou e se tornou uma fonte de renda para alguns agricultores em dificuldades.

FONTE: WIKIPÉDIA

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

HOLOCAUSTO: O EXTERMÍNIO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS



      Tempos de guerra, segundo Hitler, "são os melhores momentos para se eliminar os doentes incuráveis". Os deficientes físicos e intelectuais eram considerados “inúteis" à sociedade, uma ameaça à pureza genética ariana e, portanto, indignos de viver. No início da Segunda Guerra Mundial, indivíduos que tinham algum tipo de deficiência física, retardamento ou doença mental eram executados pelo programa que os nazistas chamavam de “T-4” ou “Eutanásia”.
      O programa “Eutanásia” não poderia ter funcionado sem a cooperação dos médicos alemães, pois eram eles que analisavam os arquivos médicos dos pacientes nas instituições em que trabalhavam, para determinar quais deficientes deveriam ser mortos e, ainda por cima, supervisionavam as execuções daqueles que deveriam por eles serem cuidados. Os pacientes “condenados” eram transferidos para seis instituições na Alemanha e na Áustria, onde eram mortos em câmaras de gás especialmente construídas para aquele fim. Bebês deficientes e crianças pequenas também eram assassinados com injeções de doses letais de drogas, ou por abandonamento, quando morriam de fome ou por falta de cuidados. Os corpos das vítimas eram queimados em grandes fornos chamados de crematórios.

      Apesar dos protestos públicos que se iniciaram em 1941, a liderança nazista tentou manter o programa em sigilo durante toda a Guerra. Cerca de 200.000 deficientes foram assassinados pelos nazistas entre 1940 e 1945.

FONTE: http://www.ushmm.org/

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O FANTASMA DO MERCADO PÚBLICO DE PORTO ALEGRE



      Noite do dia 06 de julho de 2013. O Mercado Público de Porto Alegre mais uma vez arde em chamas. Numa foto tirada na hora do trabalho dos bombeiros, uma figura que lembra uma negra vestida com roupas da religião africana aparece na janela. 
   Montagem? Ilusão de ótica? Ou será que realmente as energias dos escravos que construíram o Mercado Público no início do século XIX ainda pairam por lá?
       Vai saber...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

FILME MOSTRA DESPERTAR DA SEXUALIDADE DE JOVEM CEGO


    No último dia das férias de verão, Leonardo (Guilherme Lobo) e a inseparável amiga Giovana (Tess Amorim) sentam à beira da piscina. Eles tentam aproveitar os últimos momentos de ócio antes da volta às aulas.
    Giovana reclama que nada aconteceu nas férias. A jovem queria grandes dramas e amores. No entanto, o novo ano letivo trará surpresas. Os dramas e amores desejados por Giovana começam a tomar forma depois que Gabriel (Fabio Audi) entra para a classe da dupla.
    Essa é a premissa de Hoje eu quero voltar sozinho, primeiro longa do paulistano Daniel Ribeiro. No filme, ele retoma personagens e a história do seu curta-metragem Eu não Quero Voltar Sozinho (2010).
    "O curta era uma espécie de ensaio, um piloto para o longa. Tinha acabado de fazer o meu primeiro curta e achei que precisava de mais portfólio. O curta também era uma maneira de mostrar um pouco a estética e os personagens quando eu fosse buscar financiamento para o longa", disse o diretor à DW Brasil.
    Essa não é a primeira vez de Ribeiro na Berlinale. Em 2008, seu filme de estreia, Café com Leite, ganhou o Urso de Cristal de melhor curta-metragem.

Final feliz não usual
    Leonardo é como qualquer outro jovem de sua idade: busca experimentar a vida e ser independente. No entanto, ele tem que lidar com algumas dificuldades extras – nasceu cego e durante o filme se descobre gay.
    "A sexualidade está muito atrelada à visão, assim me perguntei como uma pessoa cega sabe se está atraída por um homem ou uma mulher. Isso gera também uma discussão de onde vem nossa orientação sexual. Queria trabalhar com personagens gays, mas de uma forma nova, com outros conflitos", explicou Ribeiro.
    Em busca de uma história universal, o diretor queria achar pontos comuns entre os dramas de Leonardo e as inquietações existentes em qualquer adolescente. "Fiz esse filme para o meu eu de 16 anos. Era o filme que queria ter assistido nessa idade", afirmou.
    Hoje Eu quero voltar sozinhotenta também construir uma história com dramas, mas sem tristeza. "Queria fazer um filme que os jovens gays saíssem do cinema sem pensar que a vida deles seria uma desgraça. Hoje, há muito mais diversidade entre os filmes gays do que há 15 anos, mas ainda acho que não temos suficientes finais felizes", lamentou o diretor.

Mesmos personagens, outro filme
    Assim como no curta, a força do filme está no trio principal, onde Ribeiro construiu personagens que são cativantes e complexos, que nunca perdem a conexão com o público.
    O diretor e roteirista não fez nenhuma pesquisa especifica para criar os diálogos entre os adolescentes, mas contou com a ajuda dos atores durantes os ensaios para afinar o roteiro e deixar os diálogos mais verossímeis.
    No entanto, a química entre Lobo, Amorim e Audi, que funcionou tão bem no curta, quase não chegou ao longa. "Até conseguirmos captar os recursos para o filme não sabíamos se eles ainda estariam jovens o suficiente para reviver seus papéis. Quando decidimos que íamos filmar em 2013, conseguimos manter o mesmo time, mas eles tiveram que deixar o cabelo crescer para parecerem mais novos", revelou Ribeiro.
    Com os atores um pouco mais velhos, o diretor pôde dar mais dimensão aos personagens. A descoberta do amor, tema central do curta, se expandiu e ele conseguiu mergulhar a fundo na sexualidade dos personagens.
    "Tem cenas mais fortes, mais corpo, nudez. Isso é bom porque deixou mais pungente essa questão da sexualidade. Queria ter explorado isso no curta, que é mais sobre o amor. Hoje Eu quero voltar sozinho vai mais a fundo na questão do desejo sexual, mas também não queria perder a essência utópica do curta", disse o cineasta. 

Sucesso na rede
    Eu não quero voltar sozinho, curta na qual o longa foi baseado, teve uma bela carreira nos festivais de cinema, mas diferente da maioria dos curtas, o filme de Ribeiro encontrou o grande público e foi visto por mais de três milhões de pessoas depois que caiu na internet.
    "A primeira versão do roteiro era quase como o curta estendido, o que ficava cada vez mais sem graça, na medida em que o filme ganhava popularidade na internet. Tive que repensar a ideia e reescrever o roteiro. Acho que isso também trouxe força ao filme", explicou.
    Para Ribeiro, a homofobia está, de um modo geral, muito menor no Brasil. Ele aponta as referências na mídia como um dos fatores de mudança. "A mídia americana influencia os jovens no Brasil, e as novelas influenciam as gerações mais velhas. Hoje, as pessoas sabem que existimos. Demos um passo gigantesco no Brasil, ainda há homofobia, mas não podemos ser pessimistas. As pessoas apanham, mas sabem que podem denunciar, antes ninguém ficava sabendo. Temos mais visibilidade e o debate está caminhando", concluiu o diretor.

FONTE: http://www.dw.de/