domingo, 28 de julho de 2013

KU KLUX KLAN


      A primeira Ku Klux Klan na verdade foi fundada pelo general Nathan Bedford Forrest da cidade de Pulaski, Tennessee, em 1865 após o final da Guerra civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. O nome, cujo registro mais antigo é de 1867, parece derivar da palavra grega kuklos, que significa "círculo", "anel", e da palavra inglesa clan (clã) escrita com k. Devido aos métodos violentos da KKK, há a hipótese de o nome ter-se inspirado no som feito quando se coloca um rifle pronto para atirar.
      Em 1872 o grupo foi reconhecido como uma entidade terrorista e foi banida dos Estados Unidos.
      O segundo grupo que utilizou o mesmo nome foi fundado em 1915 (alguns dizem que foi em função do lançamento do filme O Nascimento de uma Nação, naquele mesmo ano) em Atlanta por William J. Simmons. Este grupo foi criado como uma organização fraternal e lutou pelo domínio dos brancos protestantes sobre os negros, católicos, judeus e asiáticos, assim como outros imigrantes. Este grupo ficou famoso pelos linchamentos e outras atividades violentas contra seus "inimigos". Chegou a ter 4 milhões de membros (outros dizem serem 5 milhões) na década de 1920. , incluindo muitos político. A popularidade do grupo caiu durante a Grande Depressão e durante a Segunda Guerra Mundial.

FONTE: WIKIPÉDIA

quinta-feira, 25 de julho de 2013

JAPÃO: ORGANIZAÇÃO "MÃOS BRANCAS" MASTURBA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA



       Os "Mãos brancas"  querem derrubar tabus sobre as necessidades sexuais das pessoas com deficiência no Japão e, portanto, propor o que eles chamam de "cuidado ejaculatório", especialmente para as pessoas que não conseguem se masturbar.

      Os trabalhadores do sexo (como são chamados) masturbam  pessoas com deficiências físicas ou intelectuais.

       "Mãos Brancas"é uma organização que se define como" séria "e fornece um serviço baseado na idéia de que todas as pessoas têm direito à sexulidade  e que, portanto, devem desfrutar de uma vida sexual plena.
        Para os criadores da organização, a cultura japonesa está sempre à procura de uma sociedade melhor, e oferecer às pessoas com deficiência o prazer da masturbação é uma forma de derrubar tabus.

         Os "Médicos do sexo" vão até a residência da pessoa com deficiência e preparam o lugar onde vão trabalhar. Levam material esterilizado como luvas de látex e lubrificantes, o que constitui-se numa  intervenção médica que, relacionado com a assistência sexual promove o aspecto fisiológico da sexualidade.


quarta-feira, 24 de julho de 2013

GERSON BRENNER DANÇARÁ VALSA NO ANIVERSÁRIO DA FILHA

 
      Desde que foi baleado em 1998, Gerson Brenner, 53, está em uma cadeira de rodas e perdeu algumas funções importantes como fala. Estas limitações, porém, não serão obstáculo para o ator dançar a valsa com a filha Vitória Tacto, 14, no aniversário de 15 anos da menina. A informação é do jornal "Diário de S. Paulo".

      O responsável por montar a coreografia é o bailarino Jaime Arôxa, 52. “Eu tenho alguns alunos cadeirantes. No caso do Gerson, vamos nos encontrar na primeira semana de setembro para definir a música e o figurino”, conta o professor. “Mas a dança dele estará mais focada na emoção do que em performance”, explica. A escolha de Jaime partiu de Denise Tacto, mãe da garota. “O Gerson e a Vitória estão muito animados para a festa. Será lindo”, diz.

     “Meu coração está a mil. A festa de 15 anos já é especial para qualquer menina. No meu caso, vai ser um presente para mim e para o meu pai”, diz a aniversariante, que já está contando os dias para o evento.

      Gerson Brenner viveu o filho de dona Armênia (Aracy Balabanian, 73) em “Rainha da Sucata” (1990) e depois, o fazendeiro Jorginho em “Corpo Dourado” (1998), ambos na TV Globo.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

LONDRES GANHA CASA NOTURNA PARA SURDOS


      Famosa pelas muitas opções de entretenimento, a noite de Londres ganha sua primeira casa noturna dedicada aos deficientes auditivos. A equipe do Deaf Lounge aprendeu a linguagem de sinais para atender esse público.

      O fato de não ouvir não impede de ter música. Todo mundo cai na pista de dança e acompanha o ritmo pelas vibrações. O dono da casa noturna, Paul Cripps, é deficiente auditivo e quis abrir o negócio para ajudar pessoas com a mesma deficiência a socializar e fazer amigos.

Fonte: Globo News

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O CRESCIMENTO DO AUTISMO


    Sabemos muito pouco sobre o Autismo, entretanto a cada ano aumenta o número de indivíduos diagnosticados com TEA (Transtorno do Espectro Autismo). Muitas são as especulações do que pode ser ou não a causa do elevado crescimento destes índices, conforme o Centro dos EUA de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de 1980 até a data de hoje o crescimento foi muito significativo.
    Segundo Emily Willingham, escritor da Forbes, dentro desses números aparece a constatação de que a maior parte do aumento de 2007 para 2013 ocorreram em crianças em idade escolar. Em outras palavras, se  é possível diagnosticar o autismo por volta dos 18 meses de idade até os 5 anos, porque muitos destes novos diagnósticos de autismo foram detectado somente mais tarde? Por que o autismo “passa” despercebido em algumas crianças, antes de sua vida escolar? Isso se encaixa com a ideia de que uma grande parte do aumento no autismo que temos visto na última década, tem muito a ver com uma maior consciência e identificação do mesmo, bem como a aceitação das pessoas autistas, verificação de seu potencial, e a busca para garantir os apoios e os recursos necessários para cumprir esse potencial.
    De acordo com o DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), cuja última revisão foi agora em maio de 2013, ocorreram mudanças significativas para os critérios de diagnósticos para o autismo. A nova revisão do DSM inclui uma definição diferente de TEA (Transtorno do Espectro Autista, ASD em inglês). Para ser diagnosticado com TEA, o indivíduo deve ter apresentado sintomas que comecem na infância precocemente e devem comprometer a capacidade do indivíduo em função da sua vida e do dia a dia.
        No DSM-IV, havia cinco transtornos do espectro do autismo, cada um dos quais tinha um diagnóstico único: Transtorno Autista ou autismo clássico, Transtorno de Asperger ,Transtorno Invasivo do Desenvolvimento - Sem Outra Especificação ( PDD-NOS ), Síndrome de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância.
        Na última revisão do DSM, esses transtornos não existirão como diagnósticos distintos no espectro do autismo. Em vez disso, com exceção da síndrome de Rett, eles vão ser incluídos no diagnóstico de "Transtorno do Espectro do Autismo." A Síndrome de Rett vai se tornar uma entidade própria e deixará de ser parte do espectro do autismo.
         De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria DSM-V Development Team, os padrões para o diagnóstico de transtornos do espectro do autismo mudaram por várias razões:
        - Embora seja possível distinguir claramente a diferença entre as pessoas com TEA’s e aqueles com o funcionamento neurotípico, é mais difícil de diagnosticar os subtipos válidos e consistentes.
          - Uma vez que todas as pessoas com transtornos do espectro autista exibem alguns dos comportamentos típicos, é melhor para redefinir o diagnóstico por gravidade do que ter um rótulo completamente separado.
          - Um único diagnóstico de TEA reflete melhor a atual pesquisa sobre a apresentação e patologia do autismo.

FONTE: Vivências Autísticas

segunda-feira, 15 de julho de 2013

RAPAZ COM PARALISIA CRIA SITE SOBRE MOBILIDADE URBANA


      Em tempos de luta por mobilidade urbana, uma iniciativa criada por um rapaz com deficiência física.
     Formado em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas, Ricky Ribeiro tem uma doença que paralisa seu corpo – ele só consegue se comunicar usando o movimento dos olhos.
      Ricky é a melhor história de mobilidade urbana. Afinal, ele criou um portal chamado Mobilize Brasil que investiga a questão da mobilidade urbana e estimula a participação.

Visite o site www.mobilize.org.br


FONTE: Rede Saci

sábado, 13 de julho de 2013

RAPAZ COM DEFICIÊNCIA POSA NU PARA PROTESTAR CONTRA A CULTURA DA BELEZA




      Um político norueguês deficiente físico chamado Torstein Lerhol que pesa 17 kg, posou nu para iniciar um debate sobre a nossa cultura obcecada pela beleza. Em uma pesquisa, 7 em cada 10 pessoas concordaram com ele no que se refere ao foco no corpo e na preocupação com a estética ao redor do mundo.
      Torstein Lerhol tem atrofia muscular espinhal.


FONTE: Deficiente Ciente

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A ORIGEM SOMBRIA DOS CONTOS DE FADAS - FINAL




OS TRÊS PORQUINHOS

      Diferente da atual e inocente história, Os Três Porquinhos na versão de 1890, de Joseph Jacobs, é sinistra... os dois primeiros porquinhos são comidos pelo Lobo Mau. 
      Na terceira casa, o porquinho tinha colocado um caldeirão de água fervendo na lareira e quando o lobo invade a casa pela chaminé, cai dentro do caldeirão e morre.
      O 3º porquinho aproveita e faz um ensopado, e come o lobo.



JOÃO E MARIA

      Essa por si já é um conto assustador, afinal, um pai que larga os filhos na floresta para morrerem de fome não é o tipo de história para crianças.
       Na versão conhecida de João e Maria, ouvimos sobre duas crianças que são abandonadas na floresta, se perdem e encontram uma casa feita de doces e guloseimas que pertence a uma bruxa. Elas então são aprisionadas enquanto a bruxa se prepara para comê-las. Eles conseguem escapar e atiram-na no fogo, salvando-se.
      Numa versão francesa mais antiga chamada As Crianças Perdidas, ao invés de uma bruxa, há um casal demônios, que também é enganado pelas crianças.
      Os demônios estão prestes a colocá-los na guilhotina, mas as crianças fingem não saberem como entrar no instrumento e pedem para a esposa do demônio mostrar como se faz. Nesse momento, elas cortam seu pescoço e fogem levando o dinheiro e a carroça do casal de demônios.


O FLAUTISTA DE HAMELIN

      Nessa historia, um tocador de flautas mágico é contratado por uma cidade para livrá-la de uma infestação de ratos. Ele cumpre seu papel, mas quando volta para receber seu tão suado dinheiro, a cidade se recusa a pagar. Daí, como vingança, ele usa os poderes de sua flauta para raptar todas as crianças da cidade e só as devolve após receber seu pagamento. Até aqui tudo bem, mensagem positiva e uma moral no fim da historia.
      Mas no conto original, depois de receber o pagamento da cidade o encantador não devolve as crianças. Na verdade ele faz com que elas todas se afoguem num rio.
      E, em algumas versões ainda mais antigas, o flautista faz orgias sexuais com as crianças dentro de uma caverna escura.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

HERÓI COM SÍNDROME DE DOWN

  


      Uma das dez histórias gratuitas mais lidas do aplicativo de quadrinhos Comixology entre os meses de maio e junho, “Metaphase” apresenta um herói incomum nas páginas das HQs: Ollie, de três anos, filho do editor americano de quadrinhos Chip Reece, que tem Síndrome de Down. Reece transformou um desabafo pessoal e a história da família em um roteiro de ação ilustrado por Kelly Williams e que tem previsão de lançamento impresso para janeiro.
      Para o pai, os super poderes de Ollie se mostraram após sete meses de internação no hospital e três cirurgias no coração ainda no primeiro ano de vida.
      “Na verdade eu não precisei torná-lo um herói [para o quadrinho]. Ele já é um herói na vida real. Estou usando esse livro basicamente para mostrar para o mundo que indivíduos com Down podem ser nossos heróis e nos inspirar como qualquer um pode”, comenta em entrevista ao UOL. “Espero que a HQ mude o jeito que as pessoas enxergam a doença. Se a história inspirar outros artistas ou autores, ficarei feliz”. Na cabeceira de Reece, que atualmente dedica todo o tempo ao filho, estão gibis de Hellboy e The Walking Dead.
      Editor do site de quadrinhos Stash My Comics, Reece disse que contar a história de Ollie em quadrinho foi um ambiente natural. Mas o que lhe causa ansiedade é o momento que o filho descobrir que ele foi seu símbolo de superação. “Confesso que estou ansioso para ver como ele vai se sentir quando descobrir que tem um livro inspirado na história dele. Ele tem só três anos, por isso ainda não entende bem o que tudo isso significa. Mas ele ama livros, então eu fico lendo muitas histórias pra ele.”

     
      Williams, o ilustrador, explica que apesar de ter se inspirado no filho do autor para desenhar os quadros, tentou não fazer uma interpretação direta nos desenhos. “Como artista vejo algo tão profundamente pessoal na história, que foi importante ter cuidado na minha representação visual da personagem. Observei fotos de pessoas com esse tipo de síndrome pensando em algo que eles pudessem se reconhecer, mas não que se tornasse caricato.”
      O livro, que por enquanto teve apenas seis páginas lançadas em formato digital, será incluído na plataforma de fundos colaborativos Kickstarter no próximo mês. A proposta dos autores é finalizar a produção até o final do semestre.
      “Eu quero acreditar que podemos colocar a história de uma forma que forneça algum valor educacional e que algumas pessoas possam ler o livro, aprender alguma coisa e aplicar isso a situações da vida real, onde possam se ver em uma pessoa com Down. Afinal de contas, é apenas uma pessoa”, diz o ilustrador, conhecido pela história de horror “The Cabinet”.
      Reece ainda diz ter se interessado pelo trailer de “Colegas”, do diretor brasileiro Marcelo Galvão, apresentado pela reportagem, e que mostra os atores Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola como os anti-heróis da trama. “Me deixou muito curioso, interessante eles serem colocados como vilões”, comenta.
      “Muitas pessoas que eu converso dizem que pessoas com Down são ‘sempre felizes’ ou ‘extremamente amáveis’ e ainda que são limitados na sua capacidade em funcionar em sociedade, mas a verdade é que essas pessoas incríveis podem fazer as coisas exatamente como você e eu, e até mesmo coisas que eu nunca poderia fazer. Ouvi falar de um adolescente com Down que escalou o Everest – você nunca vai me encontrar fazendo isso.”


segunda-feira, 8 de julho de 2013

DINA: O JOVEM INDIANO CRIADO POR LOBOS


      Dina foi encontrado nas florestas úmidas da Ìndia e foi removido de uma caverna que habitava com lobos selvagens, em 1867, quando tinha aproximadamente seis anos de idade. Ele foi descoberto quando caçadores na selva de Bulandshahr ficaram surpresos ao ver um menino seguindo um lobo em sua toca.

      O jovem foi levado para o orfanato de Sekandra, próximo a Agra, onde recebeu o nome de Dina Sanichar. Inicialmente, ele apresentou todos os hábitos de um animal selvagem, rasgando as roupas e comendo comida do chão. Ele acabou sendo desmamado e alimentado com carne crua, mas nunca aprendeu a falar.
      O menino nunca conseguiu usar roupas e passava o dia afiando os dentes em um pedaço de osso. Ele ficou 28 anos no orfanato, mas nunca falou. Em 1895, ele morreu de tuberculose agravada pelo único hábito humano que aprendeu: fumar tabaco.

FONTE: Imagens Históricas

sábado, 6 de julho de 2013

A ORIGEM SOMBRIA DOS CONTOS DE FADAS - PARTE 2




A BELA ADORMECIDA

      O conto original de A Bela Adormecida foi escrito em 1634, pelo italiano Giambattista Basile que havia publicado um conto chamado Sol, Lua e Tália. A princesa chamava-se Tália, e seus filhos Sol e Lua.
 
      Porém... Em relatos franceses e espanhóis do século 14 ao 16, as versões de A Bela Adormecida são obscuras... Abaixo segue trechos de duas versões desse conto.

      Numa das versões, uma farpa de linho encantada entra sob a unha da princesa Tália e ela imediatamente cai adormecida. O rei coloca sua filha em uma cadeira de veludo no palácio, tranca e abandona o reino para sempre, para apagar a lembrança de sua dor.
 

      Algum tempo depois, outro rei estava por ali caçando e encontra Tália. Ele apaixona-se por sua beleza, mas como não consegue acordá-la, a estupra e vai embora. Nove meses depois Tália dá a luz a gêmeos, Sol e Lua, mas continua adormecida. Um dia um dos bebês não encontra seu seio para mamar e coloca a boca no dedo da mãe e suga. Suga com tanta força, que extrai a farpa e a faz despertar.

      Um dia o rei lembra de sua aventura com Tália e resolve ir visitá-la. A esposa do rei descobre o caso e manda cozinhar as duas crianças e serví-las para o rei. Mas o cozinheiro prepara cabritos no lugar. Depois a rainha manda buscar Tália para lançá-la ao fogo, mas o rei chega a tempo e lança a própria esposa no lugar de Tália. Ele casa-se com Tália e vive com ela e seus filhos.
      Em outra versão, é um príncipe que estupra a bela adormecida e a engravida.
      Ele continuou a se satisfazer sexualmente durante os nove meses antes da adormecida dá luz a gêmeos que ao nascerem foram em busca de leite acabaram acidentalmente chupando o dedo dela, retirando assim a farpa amaldiçoada.
 
      O príncipe voltou após o nascimento dos gêmeos. Mas quando ele chegou lá e encontrou a bela, já não mais adormecida e com duas crianças, decidiu-se casar com ela, mas ele não poderia levá-la ao seu castelo, pois sua mãe que era uma aberração e tinha o habito de comer crianças.
      Por isso ele esperou alguns anos até que seu pai morre-se e ele vira-se rei para aí então poder levar sua mulher e filhos para seu reino. E assim aconteceu, mas na primeira viagem que ele fez, sua mãe resolveu comer seus dois netos, e não satisfeita, também sua nora. Mas, com a ajuda do cozinheiro a bela conseguiu se esconder até o retorno do seu marido, que quando ficou sabendo dos planos de sua mãe mandou matá-la.


BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES

      O conto atual da Branca de Neve sofreu poucas alterações, mas o que foi alterado era perverso.
      Abaixo segue algumas observações na versão dos Irmãos Grimm.
      Algo sinistro nessa história é a compulsão que o príncipe tem por Branca de Neve, sendo que ela tinha apenas sete anos...

      (...) e ao invés de dar um "beijo de amor", o principie carrega o corpo morto da branca de neve para seu palácio, para que assim ela estivesse sempre com ele. 
      Depois de algum tempo, um de seus servos, cansado de carregar o corpo da garota, resolve descontar sua frustração e espanca Branca de Neve. Um dos golpes desferidos no estômago faz com que ela vomite a maçã envenenada e assim volte à vida.
      Nas histórias mais antigas a rainha não pedia ao caçador para trazer apenas o coração da Branca de Neve. Ela queria um jarro com seu sangue e também outros órgãos como pulmão e fígado para ser servido no jantar.
      Na história original da Branca de Neve, a madrasta malvada, que em algumas versões não é madrasta e sim sua mãe, não cai de um penhasco como é mostrado no final do filme da Disney. Ela é forçada a vestir sapatos de ferro em brasa e dançar até cair morta.


A PEQUENA SEREIA
      Na versão de A Pequena Sereia da Disney, a princesa Ariel termina sendo transformada em um ser humano para que possa casar com Eric. Há uma festa maravilhosa com a presença de seres humanos e seres do mar...
 
      No entanto, segue abaixo trechos do conto original de Hans Christian Andersen de 1837:
      Na sua ida à superfície, a pequena sereia se apaixona por um príncipe de um navio e o salva quando o navio afunda. Ela vai atrás da bruxa do mar para ganhar pernas, mas sob algumas condições, ela perderá a voz, a cada passo sentirá dor como se pisasse em facas e por fim, se o príncipe não se casar com ela, ela estará condenada a virar espuma do mar.
 
      Depois da transformação ela se aproxima do príncipe e ele passa a amar, mas ele à ama como se ama uma criança e não uma esposa.
 
      Algum tempo depois, um casamento é arranjado entre o príncipe e uma princesa de um reino próximo.
      No dia antes do casamento, as irmãs da sereia aparecem. Elas deram seus cabelos para a bruxa em troca de uma faca, que se cravada no coração do príncipe, dará a chance de a pequena sereia continuar viva e voltar a ser sereia como antes. Mas, ao invés disso, a pequena sereia pula no mar e morre se dissolvendo em espuma.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

CASA ACESSÍVEL 2


Espaços democráticos 

      Para que o espaço seja acessível e de uso abrangente, seu dimensionamento deve estar correto. Veja algumas funções que o projeto de arquitetura deve cumprir, segundo os conceitos do Desenho Universal:

- Permitir o acesso e uso confortáveis para os usuários, sentados ou em pé;
- Possibilitar o alcance visual dos ambientes e produtos a todos os usuários, sentados ou em pé;
- Acomodar variações ergonômicas, oferecendo condições de manuseio e contato para usuários com as mais variadas dificuldades de manipulação, toque e pegada;
- Permitir a utilização dos espaços por pessoas com órteses, como cadeira de rodas, muletas, entre outras, de acordo com suas necessidades para atividades cotidianas.

Projeto adequado
      No projeto de arquitetura, vários itens de acessibilidade podem ser contemplados. Confira abaixo dicas dos profissionais Daniela Velloza, Robson Gonzales e da arquiteta do Instituto Brasil Acessível, Sandra Perito:

Arquitetura inclusiva
- 0,90 m é a largura mínima de corredores e portas de passagem
- 0,80 m é a largura mínima do vão de outras portas
- 0,80 x 1,20 m é o maior módulo referência pois comporta um cadeirante
- 1,50 x 1,20 m é a área necessária para a rotação de 180 graus de uma cadeira de rodas
- Entre 0,60 m e 1,00 m do piso é a altura média de interruptores e comandos
- 0,50 cm é o desnível máximo permitido
- 0,60 m é a altura máxima para os peitoris de janelas
 
Decoração inclusiva
- Prefira mesas em geral sem quinas retas e que não sejam de materiais cortantes, evitando acidentes
- 0,73 m é a altura média de mesas de cozinha e/ou jantar
- Escolha sempre estofados e colchões firmes que facilitam a pessoa a se levantar
- 0,46 m é a altura média de camas e estofados
- Evite armários altos
- Use gabinetes com rodízio
- O fogão tipo cooktop permite cozinhar sentado

Banheiro para cadeirantes

- Para a instalação do vaso sanitário, consideram-se as áreas de transferência lateral, perpendicular e diagonal
- Instale as barras de apoio na lateral e no fundo do vaso sanitário que devem ter no mínimo 0,80 m de comprimento mínimo e a 0,75 m do piso acabado
- 1,5 cm é o desnível máximo permitido entre o piso do boxe e do restante do banheiro
- Aplique piso antiderrapante em todo o banheiro
- Os módulos com rodízios embaixo da pia em vez de marcenaria facilitam a retirada, aumentando a circulação de uma cadeira de rodas

Segurança

A arquiteta do Instituto Brasil Acessível, Sandra Perito, elenca alguns dispositivos e soluções que evitam ou alertam para possíveis acidentes:

Para crianças

- Use grade/telas nas janelas
- Instale corrimão com duas alturas para o alcance dos adultos e das crianças
- Não coloque mobiliário perto de janelas para evitar o efeito "escadinha"
- Utilize tapa-tomadas como as cantoneiras plásticas para as quinas de móveis
- Opte por corrediças com amortecedor para as gavetas
- Os armários e gavetas que guardem medicamentos, materiais de limpeza e os talheres devem ser fechados à chave

Para idosos

- Coloque luminária de emergência e luz de balizamento nas áreas de circulação
- Instale sensor de presença nas luminárias em áreas de circulação noturna
- Os abajures devem ser acionados por interruptor
- Use os Interruptores com led
- O topo de degraus ou desníveis devem ter cor contrastante com o piso
- Coloque piso antiderrapante e eliminar o uso de tapetes
- Prefira o mobiliário robusto, pesado e sem quinas retas

por Silvana Maria Rosso

FONTE: REDE SACI

quarta-feira, 3 de julho de 2013

A ORIGEM SOMBRIA DOS CONTOS DE FADAS



      No século 16, em uma época sombria onde o lado obscuro da mente humana reinava em absoluto, os contos de fada não eram histórias para crianças.
      Isso acontecia porque naqueles tempos a cultura era rústica e não havia distinção entre infância, adolescência e idade adulta.
       A maioria dos contos infantis foram inventados por camponeses que incluíam sexo, estupro, violência e finais macabros nas histórias.
       Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Branca de Neve, Bela Adormecida e outros contos de fadas foram contados de geração para geração por camponeses em volta do fogo nas noites de inverno europeu.
       Escritores como o francês Charles Perrault e os alemães Jacob e Wilhelm Grimm se destacaram no fim do século 17 e o início do século 19 por pesquisarem e adaptarem as histórias contadas por camponeses. Eles não foram os primeiros a passar para o papel as histórias, mas foram os mais bem-sucedidos em suas adaptações.
      Nos dias atuais, foram eliminados dos contos os detalhes violentos ou sexuais e incluídos o final feliz e a moral da história.
Segue abaixo algumas histórias originais:


CHAPEUZINHO VERMELHO

      Abaixo segue trechos da história de Chapeuzinho contada pelos camponeses na França do século 18:

      “Então o lobo seguiu pelo caminho dos alfinetes e chegou primeiro à casa. Matou a avó, despejou seu sangue numa garrafa e cortou sua carne em fatias, colocando tudo numa travessa. Depois, vestiu sua roupa de dormir e ficou deitado na cama, a espera da menina. 


Toc, Toc!Entre, querida. – disse o lobo.


Olá vovó. Trouxe para a senhora um pouco de pão e leite. – disse a menina.

Sirva-se também de alguma coisa. Há carne e vinho na copa. – disse o lobo.

      A menina comeu o que lhe era oferecido...
 
      Depois o lobo disse:

Tire a roupa e deite-se na cama comigo.

Onde ponho o avental? – disse a menina.

Jogue no fogo. Você não vai mais precisar dele. – respondeu lobo.

      Para cada peça de roupa, corpete, saia, anágua e meias, a menina fazia a mesma pergunta.

      E cada vez, o lobo respondia:

Jogue no fogo. Você não vai precisar mais dela.

      Quando a menina se deitou na cama, disse:

Ah, vovó! Como você é peluda!
É para me manter mais aquecida, querida. – ele respondeu.

(...) Até que ela perguntou:
Ah, vovó! Que dentes grandes você tem!
É para comer melhor você, querida! - E ele a devorou”.
      E assim acaba os conto, sem “moral da história”, sem caçador, sem final feliz.


CINDERELA

      Incesto, assassinato, mutilação... Assim eram as versões primitivas de Cinderela. Em uma das histórias, a madrasta deixa Cinderela sem comer, em uma época em que a fome rondava as aldeias.
      Em outra versão, a moça vira empregada para fugir do assédio sexual do pai, que quer casar-se com a própria filha, pois esta lhe lembra sua falecida esposa.


Abaixo estão trechos da versão mais sinistra, a dos irmãos Grimm:

      “Cinderela quase perdeu o horário e teve que sair correndo, perdendo um dos sapatinhos e a carona, ficando no meio da rua com suas roupas velhas.
      O príncipe não a viu, mas encontrou seu sapatinho de ouro e proclamou que se casaria com a pessoa cujo pé coubesse nele.
      (...) chegou a vez das irmãs experimentarem. A madrasta as chamou e disse que se o sapatinho não coubesse, elas deveriam usar uma faca e cortar um pedaço de seus pés.
      A irmã mais velha experimentou e não serviu, então cortou seu calcanhar e o sapatinho serviu. O príncipe já estava levando ela para o castelo quando os pássaros amigos de Cinderela cantaram dizendo que tinha sangue no sapato. O príncipe viu e levou a impostora de volta para casa.

       Então a segunda irmã experimentou os sapatos e precisou cortar os dedos para servir. Novamente o príncipe estava levando ela para o castelo e os pássaros avisaram cantando sobre o sangue. O príncipe voltou para a casa e perguntou se havia outra garota. A madrasta não queria, mas ele a fez chamar Cinderela. O sapatinho serviu e ele reconheceu sua noiva.

 
      Ao irem para ver o casamento da Cinderela, as irmãs más ficam cegas ao sofrerem um ataque dos pássaros que ajudaram.”

terça-feira, 2 de julho de 2013

CASA ACESSÍVEL


      Como ter uma casa que acolha com segurança e acessibilidade tanto às crianças, aos idosos e aos deficientes? A solução de um espaço acessível está no projeto que, ao ser idealizado por um arquiteto ou um designer de interiores, deve considerar as diversas etapas da vida de um ser humano e os variados tipos de usuários, sejam eles moradores ou visitantes, seja um bebê ou um idoso, sejam portadores de deficiência, com mobilidade reduzida ou não.
      Todos têm direito a espaços adaptados e seguros. Segundo define a norma técnica 9050, da ABNT, a acessibilidade é a possibilidade e a condição de alcance, percepção e entendimento para o uso com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos.
      A NT 9050 se baseianos conceitos do Desenho Universal, que estabelece parâmetros para o design e a arquitetura, de modo a garantir autonomia e segurança a mais pessoas.

      Adotado inicialmente pelos EUA, nos anos 1980, o Desenho Universal surgiu para atender as necessidades não só de cadeirantes, mas de todos aqueles que apresentam necessidades especiais como os deficientes visuais e intelectuais, assim como os idosos e os que usam muletas ou andador.

      O Desenho Universal, expressão usada pela primeira vez pelo arquiteto americano Ron Mace, também considera os usuários com deficiência temporária e a diversidade humana e suas características antropométricas e sensoriais.
     "Quando se executa um projeto com base no Desenho Universal, levamos em conta que o ser humano evolui ao longo da vida e suas necessidades e características mudam conforme a faixa etária", explica a arquiteta Daniela Velloza.

por Silvana Maria Rosso

FONTE: REDE SACI

segunda-feira, 1 de julho de 2013

LIVRO RETRATA RELAÇÃO DE MÃES E FILHOS COM DEFICIÊNCIA


      A AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) lançou no último dia 13 um livro com registros fotográficos e textuais sobre a relação entre mães e filhos que possuem algum tipo de deficiência. Primeiro projeto da entidade aprovado pela Lei Rouanet, "Que amor é esse" (Editora Pitcult) aborda o sentimento incondicional materno.
As imagens de mães e filhos apresentadas na obra são do fotógrafo Sergio Chvaicer. Há, também, 23 depoimentos de personalidades sobre maternidade, como Lygia Fagundes Telles, Fafá de Belém, Claudia Leitte, Wanessa Camargo, Flavia Alessandra, Marcelo Camargo, filho de Hebe Camargo, que descreve o relacionamento da mãe com a Entidade, entre outras.
      Toda a arrecadação com a venda dos livros será revertida à instituição, e será aplicada nas terapias de reabilitação em pessoas com deficiência, além de fortalecer a estrutura da AACD. O livro é bilíngue (português e inglês) e tem patrocínio da Bradesco Seguros.

Serviço
Livro:
Que amor é esse?
Editora: Editora PitCult
Preço sugerido: R$ 30,00
Venda: Livraria Cultura da Avenida Paulista (Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 – Bela Vista), em São Paulo, e também nas 14 unidades da AACD.

FONTE: Rede Saci